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CÂNCER DE PRÓSTATA

Introdução

Próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada na parte baixa do abdome, cuja função é produzir e armazenar parte do fluido seminal. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto.

                      

Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

Sintomas

Nas fases iniciais nada se sente. O tumor somente é detectado em exames clínicos e laboratoriais de rotina que são:

  • Toque retal

  • PSA 

Nos casos de Cãncer de Próstata sintomático, o paciente se queixa de dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sensação de não esvaziar bem a bexiga, ou seja, sintomas de obstrução urinária. Sangramento na urina pode ser uma queixa, embora mais rara.

O paciente pode manifestar dores ósseas como sinal de uma doença mais avançada (metástases).

Anemia, perda de peso, adenopatias (ínguas) no pescoço e na região inguinal podem também ser a primeira manifestação da doença.

Origem

A origem do CP é desconhecida, entretanto, presume-se que alguns fatores possam influenciar o seu desenvolvimento. 

  • Fator genético - visto a incidência desta neoplasia ser maior em familiares portadores da doença. A presença do câncer em parentes do primeiro grau aumenta a probabilidade de diagnóstico desse câncer em 18%. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário.

  • Fator Hormonal - é bastante importante, pois essa neoplasia regride de maneira significativa com a supressão dos hormônios masculinos (por exemplo, castração). Pesquisas feitas em ratos tratados cronicamente com testosterona mostraram o desenvolvimento do câncer de próstata nesses animais. A testosterona não é indutora de câncer, entretanto, em homens já com a neoplasia ou com predisposição, a testosterona estimularia o seu crescimento. Por outro lado, este câncer não ocorre em eunucos.

  • Dieta - Dietas ricas em gordura predispõem ao câncer e as ricas em fibras e tomate diminuem o seu aparecimento. Baseados em levantamentos epidemiológicos em áreas geográficas de sua maior incidência, notou-se que dietas ricas em gordura aumentam os riscos de seu aparecimento. Talvez por interferência no metabolismo dos hormônios sexuais, várias outras substâncias estão sob investigação como as vitaminas, o cádmio, o zinco


Diagnóstico

Todo o homem a partir dos 45 anos deve realizar o toque retal e dosagem do PSA, principalmente aqueles com história familiar de câncer de próstata, independentemente de sintomas. Em caso de toque anormal e ou PSA elevado, o paciente deverá ser submetido a uma ultrassonografia transretal com biópsia prostática. Os fragmentos obtidos serão levados ao exame anátomo-patológico. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tumor deverá ser estagiado. Isto significa que exames deverão ser solicitados a fim de que se possa saber se o tumor está confinado à próstata ou se já invadiu órgãos adjacentes (bexiga, vesículas seminais, reto) ou se já enviou metástases. 

Outros exames eventualmente pedidos são: cintilografia óssea, fosfatase alcalina, tomografia computadorizada de abdômen, radiografias de tórax, radiografias do esqueleto.


Tratamento

No tratamento do câncer de próstata, uma série de fatrores deve ser levado em consideração, como idade do paciente, níveis de PSA, condições clínicas do paciente e estadiamento do tumor. Portanto, a doença deve ser muito bem estudada, de modo que se avalie se está confinada a próstata ou se comprometeu seus limites, ou mesmo invadiu estruturas adjacentes. Linfonodos obturadores e ilíacos são, geralmente, o primeiro estágio das metástases para depois ocorrerem metástases ósseas.

Para descrever a extensão do tumor (estadiamento) existem várias classificações (TNM é o mais usado). Além do fato extensão tumoral, é importante saber que o câncer apresenta uma diversificação de células, mais ou menos malignas, que também sofrem um processo de classificação (Classificação de Gleason).

Baseado em todas essas avaliações é que se determina o melhor tratamento para o doente, que pode ser:

  • Cirurgia - prostatectomia radical

  • Radioterapia

  • Braquiterapia

  • Hormonioterapia

  • Observação (Active-Survaillance / Watchful-waiting)

  • Associação entre esses



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